Olá
galera. O post assombrado de hoje é sobre a célebre lenda de Diogo da Rocha
Figueira, o jagunço imortal. Trata-se de um mito conhecido no interior de Minas
Gerais, o co- autor desse texto é o e senhor Antonio Vicente meu queridíssimo
pai. A história abaixo encontra-se no site do autor José Marcio Castro Alvez
que por sua vez é blogueiro de um site repleto de informações sobre a história
de Dioguinho. As informações contidas no site são provenientes do romance
“Dioguinho, O Matador de Punhos de renda” de João Garcia Duarte. Existem também
informações a respeito da lenda no livro “Além da Justiça: O Homicida Dioguinho
e Seus Crimes” de Maria Schineider. O site da cidade de São Simão – SP também
traz muitas histórias a respeito deste célebre criminoso imortal.
Confira
essa assustadora história, muito conhecida no interior de Minas Gerais, logo
abaixo:
1- Dioguinho: A Lenda de Um Homicida
Diogo da Rocha Figueira foi um criminoso distinto que habitava de São Paulo. Nascido
em Botucatu, logo em sua mocidade iniciou uma carreira de crimes violentos
quando assassinou à punhaladas um homem alegando agir impelido
por questões de honra. Anos depois após casar-se tornou- se
agrimensor nas proximidades de Cravinhos e São Simão, estabelecendo-se
posteriormente na Vila Mato Grosso de Batataes (Altinópolis), onde contava
cúmplices que lhe proporcionavam proteção e amizade. Também viveu por uns tempos na Vila Mato Grosso. Tal
variedade de domicílios é característica devido a sua vida incansável de crimes
que lhe tornou um peregrino fugitivo.
Sua fama de homicida cruel e invulnerável continua, mesmo um século depois de ele ter sido dado como morto em 1897, quando ocorreu de um cerco que culminou em tiroteio entre ele e uma esquadra policial, às margens do rio Mogi-Guaçú. É fato notável que o seu corpo nunca foi encontrado. Isso gerou grande repercussão. A população do interior não acreditava de forma alguma na sua morte. Em pouco seriam atribuídos ao jagunço Dioguinho inúmeros crimes cometidos no imaginário popular – crimes ocorridos muitas décadas após a sua suposta morte em 1897.
Em sua obra a respeito do mito de Diogo da Rocha Figueira, Marília Schneider* narra a ação policial que ensejava a captura deste famoso e cruel assassino em massa.
Durante o fatídico mês de abril 1897, foi empreendida pelo governo do Estado de São Paulo uma conceituada e célebre força-tarefa que tinha como intuito capturar o hábil assassino Diogo da Rocha Figueira, o “Dioguinho”, a quem eram atribuídos mais de 50 assassinatos praticados em menos de três anos, entre 1894 e 1897. O malfeitor vivia acoitado escondendo-se em fazendas no campo do extremo Oeste do Estado de São Paulo, região conhecida como “A Mogiana”, constituída em função das ferrovias que se interligavam um emaranhado de Estradas de Ferro. Terra verdejante e fértil que localiza-se nos arredores de comarca de Ribeirão Preto, cidade então considerada a capital mundial do café.
Sua fama de homicida cruel e invulnerável continua, mesmo um século depois de ele ter sido dado como morto em 1897, quando ocorreu de um cerco que culminou em tiroteio entre ele e uma esquadra policial, às margens do rio Mogi-Guaçú. É fato notável que o seu corpo nunca foi encontrado. Isso gerou grande repercussão. A população do interior não acreditava de forma alguma na sua morte. Em pouco seriam atribuídos ao jagunço Dioguinho inúmeros crimes cometidos no imaginário popular – crimes ocorridos muitas décadas após a sua suposta morte em 1897.
Em sua obra a respeito do mito de Diogo da Rocha Figueira, Marília Schneider* narra a ação policial que ensejava a captura deste famoso e cruel assassino em massa.
Durante o fatídico mês de abril 1897, foi empreendida pelo governo do Estado de São Paulo uma conceituada e célebre força-tarefa que tinha como intuito capturar o hábil assassino Diogo da Rocha Figueira, o “Dioguinho”, a quem eram atribuídos mais de 50 assassinatos praticados em menos de três anos, entre 1894 e 1897. O malfeitor vivia acoitado escondendo-se em fazendas no campo do extremo Oeste do Estado de São Paulo, região conhecida como “A Mogiana”, constituída em função das ferrovias que se interligavam um emaranhado de Estradas de Ferro. Terra verdejante e fértil que localiza-se nos arredores de comarca de Ribeirão Preto, cidade então considerada a capital mundial do café.
Em 1903 foi
publicado o livro “Dioguinho, narrativa de um cúmplice em dialecto”, de Antonio de Godoi Moreira e Costa, o delegado encarregado, de comandar a apreensão de Diogo.
2- O Início
No dia 9
(nove) de Outubro de 1863 no distrito de Botucatu nascia Diogo, uma criança que
era inteligente, mas ao mesmo tempo, briguenta e arredia, participava de inúmeros
e graves confrontos após o encerramento das aulas da escola Botucatuense.
Quando completou 15 (quinze) anos de idade
começou a trabalhar como mestres agrimensor ao lado dos homens que
coordenavam a construção da estrada de ferro sorocabana, pois uma estação de
trem chegava a região de Botucatu em 1878.
Aos 18
(dezoito) anos, casou-se com uma jovem de boa formação, cujo nome era Antônia de Mello.
Dioguinho foi trabalhar com o seu concunhado Antônio Canrardelli, que na época
tinha uma fábrica de candeias (lamparinas).Dioguinho era um bom agrimensor, e por tal motivo foi
convidado para trabalhar para fazendeiros de café na região de Tatuí.
3- O Primeiro Crime
Com 20 (vinte)
anos Dioguinho mudou-se para Tatuí com a sua esposa e seu irmão mais novo João
Dabney e Silva (Joãozinho); Um dia ao chegar do trabalho, encontrou Joãozinho
chorando, Dioguinho perguntou ao irmão o que tinha acontecido, o garoto contou
que o gerente de um circo estava na cidade; onde tinha assistido ao espetáculo,
o tratou mal, dando-lhe ainda um tapa no rosto.
Ao saber
disso, imediatamente Dioguinho foi acertar as contas com o gerente do circo,
levando o garoto (Joãozinho) pelo braço, ao chegar lá, o gerente confirmou o
que fizera; Dizendo que o garoto queria entrar de graça por meio ludibrioso, pois
fora mal-criado e atrevido..
Dioguinho
pegou o chicote que levara consigo e açoitou-o, o homem tentou sacar uma arma,
esse foi o seu erro; Dioguinho foi mais hábil e fincou a adaga, que trazia na
cintura, no peito do homenzarrão, matando-o na hora. E então tudo o que restou
foi um homem caído sobre uma possa de sangue se esvaindo no chão do picadeiro.
Um espetáculo maquiavélico e sombrio. Alguns dizem que Dioguinho sorriu como se
manifestasse contentamento. De qualquer forma ele encontrara sua sombria
vocação. Ele foi levado a justiça e processado. Ele não foi condenado. A
justiça o absolveu aceitando a alegação de legítima defesa.
Dioguinho sentira o gosto do sangue e agora
estava livre.
Continua...
E você já sabe. aqui no blog você encontra investigações paranormais, reportagens sobre lugares mal assombrados, aconteciemntos misteriosos, fenômenos paranormais, além de lendas urbanas, dicas de filmes, livros, séries e novelas de terror e suspense. O blog é um vasto acervo sobre mistérios que intrigam a humanidade. Eu sou o Danilo Didho e você está no Histórias Assombradas...
Fontes:
ALVEZ, José Márcio
Castro. Dioguinho Um Assassino Que Virou
Lenda. Disponível em: < http://blogtextosdozemarcio.blogspot.com.br/2010/06/dioguinho-o-assassino-que-virou-lenda.html>.
Acesso em: 02 dez. 2015.
NOGUEIRA, Luiz
Antônio. Dioguinho. Disponível em: <http://www.saosimao.net/ historia/dioguinho.htmll>. Acesso em: 02 dez. 2015.
SCHNEIDER, Marília. Além da justiça: o homicida
Dioguinho e seus cúmplices. Justiça & História-revista do memorial do
judiciário Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Porto Alegre: Centro de
Memória do Judiciário, v. 3, n. 6, p. 131-159, Papel. 2003.
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PICCHIO,
Luciana Stegagno. História da Literatura Brasileira, RJ, Editora
Nova Aguilar, 1997
Caraaaca 'w' que massa essa história... Pra os EUA verem que não são só eles que tem tanta herança sobrenatural u.u
ResponderExcluirCom certeza. Existem muitos mistérios por aqui também. Obrigado pelo comentário.
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