Olá galera, no post de hoje você irá conhecer Bathory, uma condessa úngara acusada de assassinar inúmeras garotas a seu bel prazer. Seu nome é Isabel Bathory, uma mulher cruel que era capaz de cometer crimes hediondos e cruéis entrando para a História. A condessa de sangue, é mais uma real e terrível matéria trazida pelo blog na forma de mais uma História Assombrada...
Conhecida como a "Condessa Sangrenta" ou também "Condessa Drácula" a estonteantemente bela Isabel, de sobrenome Bathory, passou maior parte de sua vida adulta no suntuoso castelo de Cejte, situado na fria região de Trencin, no oeste da Eslováquia. Isabel cresceu mimada e cercada de luxos e requintes. Sua família, era uma das mais antigas e nobres da Turquia. Filha do barão Jorge Bathory, irmão de um proeminente príncipe, e de Ana Bathory que era irmã do rei da da Polônia e do príncipe de Siebengürgen. Proveniente de uma família de grande prestígio, a bela condessa também era prima do marido da arquiduquesa Maria Cristina de Habisburgo, filha de Carlos II da Áustria.
Conhecida por extrema vaidade, beleza, a condessa aos onze anos tornou-se noiva do conde Ferenc Nádasdy, mudando-se imediatamente para o castelo situado em Savar que pertencia aos Nadasdy. Aos quatorze anos, em 1957, engravidou de um lavrador. Desesperada, com apoio da família, escondeu-se em uma de suas propriedades até dar a luz a uma menina, que foi dada a um casal de camponeses. Devido as desconfianças do conde Ferenc, a família dos Bathory, rapidamente encarregou em dar uma grande quantia em dinheiro, para que o casal de camponeses que adotou o bebê de Isabel, fugisse apressadamente sem levantar suspeitas. O casamento com o conde ocorreu em 1575. De prominente carreira militar, Ferenc Nádasdy, ficava fora por longos períodos deixando Isabel na mais completa solidão. Foram nestes períodos de isolamento que as suas tendencias sádicas começaram a revelar-se, principalmente com o disciplinamento rígido e cruel com que tratava os criados, em particular mulheres jovens.
O comportamento arbitrário dos titulares da nobreza para com seus criados era comum, mas o nível de crueldade de Isabel era notório. Além de punir severamente quem desobedecia-lhe nos mais mínimos detalhes, encontrava todas as desculpas possíveis para infligir castigos aterradores, deleitando-se friamente com a morte e a tortura de suas vítimas. Aplicava suplícios maquiavélicos aos criados, enfiando-lhes alfinetes em vários pontos sensíveis como por exemplo nas unhas e mamilos, nos dias de nevasca, fazia com que suas criadas andassem despidas e jogava baldes de água gélida sobre seus o corpos até que finalmente morressem congeladas. Lentamente o conde Ferenc, influenciado pela maldade de Isabel começou a participar de seus acessos de loucura. Ambos gravemente afetados pela insanidade, infligiam inúmeros castigos aos criados, como por exemplo cobrir seus corpos com mel, imobilizando-lhes de forma que ficassem a mercê dos insetos.
Após a morte do conde em 1604, a condessa infeliz e doente mudou-se, imediatamente após o enterro. Mudou-se para sua propriedade de campo da Eslováquia que seria conhecida posteriormente como o palco onde a "Condessa Drácula" finalmente fez valer seu reinado de sombras. Rapidamente, ao começar a interessar-se pelas ciências das trevas e até pelo ocultismo, Isabel logo conheceu Darvulia, uma sacerdotisa vudu, sua mais nova parceira homicida. Em claro declínio mental, Isabel, foi encorajada a assassinar brutalmente mulheres de estirpe nobre, e a beber-lhes o sangue em rituais pagãos. Foi então que, com dificuldades de encontrar mais jovens servas, que eram vítimas mais fáceis e ocasionais, que Isabel e sua mais nova comparsa, uma velha, de que se sabe pouca coisa, chamada Marjova, que a "Condessa Drácula", assassinou uma jovem da elite encobrindo posteriormente o crime dizendo tratar-se de suicídio. Para praticar os mais bárbaros crimes, a "Condessa Drácula" contava com a ajuda da governanta, a ama de seus filhos, uma lavadeira acolhida por ela, e Janos um jovem demente mental que lhe ajudava a esconder os corpos e a torturar cruelmente suas vítimas.
No verão de 1610, começaram as investigações a respeito dos estranhos assassinatos cometidos na região. Entretanto a o verdadeiro objetivo dos magistrados era confiscar os bens da condessa em favor do rei Matias II. A "Condessa Sangrenta" foi presa em Dezembro deste mesmo ano, e em seguida houve o julgamento, encabeçado pelo próprio primo da condessa a quem muito convinha sua condenação. Uma das provas apresentadas, foi o diário de Bathory, onde ela confessava haver feito mais de 650 vítimas. Seus cúmplices foram condenados a morte determinada pelos papéis que desempenhavam no auxílio aos assassinatos da condessa. Todos foram condenados a fogueira pelas autoridades. Isabel foi condenada a prisão perpétua, foi encarcerada em uma cela fria, onde seu único contato com o mundo era o pequeno orifício na cela por onde lhe era entregue a comida. Devido as péssimas condições do lugar a condessa viveu apenas mais três anos, sendo encontrada morta em 21 de Agosto de 1614. Existem certas dúvidas em torno de um possível assassinato da condessa. O rei húngaro Matias II proibiu que mencionassem seu nome nos círculos sociais.
A assustadora história da "Condessa Drácula" nós faz refletir a respeito da loucura e da maldade oculta nas pessoas de quem menos suspeitamos. Isabel conseguiu manter seu reino de horror oculto por anos a fio praticando os crimes mais bárbaros e hediondos. Eu sou o Danilo Didho, e a terrível história da "Condessa Sangrenta" é mais uma história sobre crimes bárbaros e o sobrenatural que você encontra aqui, no seu blog paranormal o Histórias Assombradas...
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