domingo, 24 de junho de 2012

Conheça A Macabra História do Esquartejador De Plainfield


Ed Gein.


Ele é o que eu definiria como um monstro. Ele é o assassino serial que inspirou o conhecido  Alfred Ritchcock a escrever seu mais sombrio filme e importante filme: Psicose. Ele também inspiraria futuramente outros famosos roteiristas e escritores como os autores de “O Silencio dos Inocentes” onde um bárbaro assassino (igualmente a Ed) usava roupas de pele humana e o exorbitante “O Massacre da Serra Elétrica”. Se você assustou-se com estes filmes é porque não conhece a história do homem que inspirou-os.

A história deste homem é cruel e aterrorizante e na matéria de hoje falaremos sobre ele:

Edward Theodore Gein morava em uma pequena fazenda na cidade de Plainfield, no mesmo estado. Com um pai alcoolatra e uma mãe dominadora Gein teve uma infância solitária e repressiva. Ele e o irmão desde cedo seriam ensinados pela mãe a temer o sexo por ser, nas palavras dela: “Altamente pecaminoso”. Após a morte do pai, os dois irmãos herdariam a fazenda com a mãe a dirigir-lhes a vida. Esta mulher, fazia questão de que os rapazes acreditassem que mulheres iriam trair a família e destruir-lhes as vidas caso casassem-se. No ano de 1944, Henry, o irmão de Ed morreria em um incêndio florestal, depois de cair em uma armadilha e inalar fumaça. Na versão de alguns Henry teria assassinado o próprio irmão por desejar ficar sozinho com a mãe. A verdade, no entanto, nunca seria compravada. Após um derrame, Algusta Gein incapacitou-se sendo em seguida cercada de cuidados por Gein. Após a morte da mãe, o rapaz ficaria sozinho e tornaria-se obsessivo e perturbado graças a mulher que lhe tiranizara maldosamente a vida. Com o tempo, graças a seus modos descuidados a fazenda da família começou a degenerar-se. Após abandonar completamente seus afazeres passou a viver de pequenos serviços prestados a vizinhaça, sendo inclusive baby-sitter de crianças. Enlouquecido, vivia com suas obsessões, morando sozinho na casa da família, perseguindo o fantasma de sua mãe. Passou a ser conhecido como o “estranho Eddie”.

Obcecado, estudava enciclopédias médicas, livros de anatomia, romances de horror e revistas pornográficas. Interessou-se principalmente pelas atrocidades cometidas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, e nos experimentos impingidos aos judeus nos campos de concentração. Acreditanto fazer estudos científicos, com a ajuda de um amigo, Ed passou a desenterrar corpos recém enterrados nos cemitérios de Wiscosin. Os corpos eram na maioria das vezes mulheres na idade da morte de sua mãe e ele retirava-lhe, cabeças, órgãos sexuais, corações, fígados e intestinos. Durante a noite, Ed vestia-se de mulher e fazia rituais de dança pela casa. Sua principal fascinação era pela genitália feminina. Diz-se que brincava e afagava as partes intimas das mulheres que desenterrava. Durante algum tempo passou a ter desejo intenso de ser mulher e pensou a possibilidade de mudar o próprio sexo. Após seu amigo ser internado no asilo, Ed ficaria incapacitado de desenterrar garotas, e seu desejo por carne fresca começou a crescer... Gein passou a matar...

Em 8 de Dezembro de 1954, Mary Hogan estava sozinha quando Gein chegou em seu estabelecimento, atirando em sua cabeça com uma arma calibre 32, colocando seu corpo em sua caminhonete e desaparecendo em seguida. A polícia foi incapaz de encontrar uma pista sobre o desparecimento da mulher. Sem perceber que Mary Hogan assemelhava-se fisicamente com Augusta Gein.

Quando foi a sua fazenda para uma investigação de rotina o xerife Scheley, Ed reagiu terrivelmente mal. Foi preso imediatamente. Já preso, Gein foi conduzido de volta para a sua fazenda. Ali, uma horrível evidência provou que a bizarra obsessão dele o havia tornado um assassino... Bernice Worden( uma de suas vítimas) jazia nua, pendurada de cabeça para baixo num gancho de carne como os de açougue, cortada de cima a baixo frontalmente. Sua cabeça e intestinos foram descobertos em uma caixa, seu coração em um prato sobre a mesa da sala de jantar, além de outras partes que cozinhavam numa panela sobre o fogão.

Aqui está uma lista dos itens encontrados na casa de Ed Gein: Uma poltrona feita de pele humana. Um cinto feito de mamilos. Uma cabeça humana. Quatro narizes. Um coração humano. Um terno masculino feito inteiramente de pele humana. Uma mesa escorada com ossos de canela humana. Nove máscaras mortuárias feitas com faces de mulheres mortas, que no coravam seu quarto. Pulseiras de pele humana. Uma bolsa feita de pele humana.10 cabeças de mulheres cortadas acima das sobrancelhas. Uma bainha para faca feita de pele humana. Um par de calças de pele humana. Quatro cadeiras onde a palha foi substituída por pele entrelaçada. Uma caixa de sapatos contendo nove vulvas salgadas, sendo a de Augusta Gein pintada de cor prata. Uma cabeça humana pendurada num cabide. Uma “camisa feminina” feita de pele humana.Várias cabeças humanas encolhidas. Dois crânios enfeitando os pés da cama de Ed Gein. Dois lábios humanos pendurados num barbante. Uma coroa de um crânio transformado em prato de sopa. Uma geladeira repleta de órgãos humanos. Cúpulas de abajures feitas de pele humana. Cabeças recheadas com jornal e expostas como troféus. Um sutiã feito com o torso de uma mulher. Calcula-se que foram encontradas partes de quinze corpos humanos na fazenda de Ed Gein, mas ele nunca conseguiu lembrar-se de quantos assassinatos realmente cometeu.Após passar 10 anos internado num hospital psiquiátrico, Ed Gein foi julgado competente para ir a julgamento. Foi considerado culpado pelos crimes, mas criminalmente insano e enviado ao Hospital Estadual Central de Waupon. Em 1978, foi removido para o Instituto de Saúde Mental de Mendota, onde morreu de velhice em 1984, aos 77 anos. Suspeita-se que além destas duas mulheres Ed tenha feito inúmeras outras vítmas mas nada nunca foi provado.

No entanto este homem insano e cruel, que mutilou e matou com grande facilidade, faz-nos temer a mente humana e pensar por quanto mais tempo, nós e nossos monstros interiores seremos capazes de produzir tantas e reais Histórias Sombrias.
A Foto do Assassino


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